Setenta prefeitos paraibanos vão a Brasília cobrar substitutos dos cubanos no ‘Mais Médicos’
Gestores querem uma solução para substituição dos cubanos que vão deixar o país

Tota Guedes conclama prefeitos a cobrarem da União a substituição dos médicos cubanos. Foto: Reprodução/Facebook
A Federação dos Municípios da Paraíba (Famup) levou 70 prefeitos da Paraíba para Brasília. Eles participam do Encontro dos Municípios Brasileiros – Avanços da Pauta Municipalista, na sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília. O evento deverá contar com a participação do presidente Michel Temer (MDB). Os gestores vão aproveitar a oportunidade para cobrar a substituição dos médicos cubanos. São 134 profissionais na Paraíba que deverão voltar para o país caribenho. Também participam do encontro ministros, parlamentares e prefeitos.
Uma das principais preocupações dos prefeitos e secretários municipais de Saúde são as mudanças no Programa Mais Médicos. A CNM, na semana passada, divulgou notas em que demonstrou preocupação com a saída dos profissionais cubanos do programa. Segundo a nota de sexta-feira (16), foi feito um apelo ao Ministério da Saúde e à Presidência da República para novas medidas sejam apresentadas até sexta-feira (23). O presidente da Famup, Tota Guedes, demonstra preocupação com a saída dos médicos cubanos da Paraíba, principalmente nos pequenos municípios.
“Eu sou totalmente favorável ao programa Mais Médicos. A população tem sido atendida, gosta do atendimento. Hoje, a partir das 14h, teremos um encontro com o presidente Michel Temer. Possivelmente, neste evento, o presidente deve assinar um decreto convocando 15 mil médicos e estamos aí. O programa é muito importante”, ressaltou Guedes.
A entidade protocolou ofício na Embaixada de Cuba solicitando a permanência dos profissionais cubanos até o fim do ano, bem como a abertura de negociação com a confederação e o governo brasileiro para que busquem alternativas para garantir o atendimento à população brasileira. De acordo com a nota do CNM, entre os 1.575 municípios que têm somente médico cubano do programa, 80% possuem menos de 20 mil habitantes. O receio é que a ausência dos profissionais de Cuba leve à desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas.
O presidente eleito Jair Bolsonaro reiterou neste domingo (19) a decisão de manter as exigências aos profissionais de Cuba. Entre as medidas, estão fazer o Revalida – prova que verifica conhecimentos específicos na área médica, receber integralmente o salário e poder trazer a família para o Brasil. Também disse que sua decisão é baseada no fato de os médicos cubanos serem tratados como escravos pelo governo de Cuba que decidiu deixar o programa após as declarações de Bolsonaro.
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