Escanteado no PEN, Branco diz que nanicos ‘se vendem como quem vende uma cueca’
Intervenção nacional tira aliado do parlamentar do comando do partido que deve abrigar Bolsonaro
Os deputados estaduais Branco Mendes e Edmilson Soares devem ser as primeiras baixas do Partido Ecológico Nacional (PEN) na Paraíba. Os parlamentares demonstram insatisfação com a intervenção bancada pela direção nacional sobre o partido. Um ato do presidente da sigla, Adilson Barroso, destituiu o comando de Juracy Mendes no Estado. Para o lugar dele, com a intervenção, foi escolhido o empresário Julian Lemos, aliado do deputado Federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O parlamentar carioca é pré-candidato a presidente da República e deve migrar da sigla cristã para o PEN. A agremiação, inclusive, deve mudar de nome para Patriotas. Para Branco, o partido se vendeu.
“Os partidos pequenos deixam a desejar, porque é uma vergonha a nível nacional em termos de venda, como se vende aí uma camisa ou uma cueca. Então, eu creio que vamos procurar um partido que realmente seja dirigido por pessoas de responsabilidade. Não vislumbramos mais essa perspectiva em um partido que a gente não tem confiança de ficar eternamente”, disse o longevo deputado Branco Mendes. Ele atribuiu a instabilidade partidária ao Congresso Nacional. O parlamentar alega que os dirigentes partidários comandam os partidos ao bel-prazer, sem respeito aos filiados.
Branco Mendes dá como certa a saída dele e de Edmilson Soares do partido. “Acho que sim. Eu creio que uma legenda é tirada de você sem nenhum tipo de consulta, repassa para outra pessoa que a Paraíba não sabe quem é. Um tal de Julian Lemos, um empresário aqui da Paraíba. Na hora que a direção nacional toma uma decisão dessa, não há mais ambiente para que permaneçamos no partido”, disse. Branco garantiu que vai esperar apenas a comunicação oficial para deixar o partido.
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